Sem licença, Grupo INTERALLI devasta Manguezal em São Luís

INTERALLI faz devastação de manguezal no DISAL próximo ao Porto do Itaqui

Placa em obra NÃO aponta para Licenciamento Ambiental pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente

O Site Observatório realiza uma investigação sobre uma ação do Grupo INTERALLI, que faz uma devastação em uma área de manguezal próxima ao Porto do Itaqui, no Distrito Industrial, sem a devida licença ambiental, uma vez que não consta na placa da obra, representa um grave retrocesso na luta pela preservação dos ecossistemas costeiros e uma afronta à legislação ambiental brasileira. Esse ato não só coloca em risco a biodiversidade local, mas também evidencia a falta de fiscalização e a impunidade que ainda permeiam as práticas de grandes corporações no país.

Área muito grande composta por vegetação mangue verde está sendo devastada e aterrada

Os manguezais são ecossistemas de extrema importância ecológica, atuando como berçários para diversas espécies marinhas, filtros naturais que melhoram a qualidade da água e barreiras contra a erosão costeira e eventos climáticos extremos. A destruição dessas áreas, como a perpetrada pelo Grupo INTERALLI, tem impactos IRREVERSÍVEIS, comprometendo não apenas a fauna e a flora, mas também as comunidades tradicionais que dependem desses recursos para sua subsistência.

A ausência de licenciamento ambiental, pelo menos exposto na placa da obra, para tal atividade é um dos aspectos mais alarmantes neste caso. O licenciamento é um instrumento fundamental para garantir que empreendimentos sejam realizados de forma sustentável, minimizando os impactos negativos ao meio ambiente. A decisão da INTERALLI em prosseguir sem essa autorização demonstra um desrespeito às normas ambientais e uma priorização do lucro em detrimento da preservação do patrimônio natural.

Além disso, a proximidade com Porto do Itaqui, uma área estratégica para o desenvolvimento econômico do Maranhão, não justifica a negligência ambiental. O crescimento econômico deve ser aliado à responsabilidade ecológica, e não pode ser utilizado como desculpa para práticas predatórias. A falta de transparência e de diálogo com a sociedade civil e os órgãos competentes agrava ainda mais a situação, sugerindo que a empresa optou por agir às escondidas, consciente da irregularidade de suas ações.

É urgente que os órgãos fiscalizadores, como a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão tome medidas enérgicas para responsabilizar a INTERALLI pelos danos causados. A aplicação de multas pesadas, a obrigação de recuperar a área degradada e a suspensão das atividades da empresa até que todos os requisitos legais sejam cumpridos são passos essenciais para coibir futuros abusos.

Por fim, esse caso serve como um alerta para a necessidade de garantir a legislação ambiental e os mecanismos de fiscalização no Brasil. A impunidade diante de crimes ambientais como esse só perpetua um ciclo de destruição, colocando em risco não apenas o meio ambiente, mas também o futuro das próximas gerações. A sociedade deve se mobilizar para exigir justiça e garantir que a preservação dos ecossistemas seja tratada como prioridade, e não como um obstáculo ao desenvolvimento.

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Jadson Pires é o editor do Observatório da Blogosfera, onde se dedica à criação e edição de conteúdos relevantes e informativos, voltados para o público digital.

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