PT lançará candidaturas próprias em 20 estados, no Maranhão, Felipe Camarão é o candidato ao governo

PT deve lançar pelo menos 20 candidatos a governos estaduais

Embalados pela euforia da anulação da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o bom momento nas pesquisas eleitorais, o Partido dos Trabalhadores já tem uma decisão interna que é consenso: lançará pelo menos 20 candidaturas a governos estaduais em todo o país.

Nos estados do Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte e Maranhão já estão confirmadas candidaturas próprias aos governos estaduais.

No Piauí, o atual governador Wellington Dias, que está em seu quarto mandato, lançará seu sucessor, que provavelmente será o atual secretário de Fazenda do estado, Rafael Fonteles.

Na Bahia, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Éden Valadares, já confirmou que o senador Jaques Wagner será o indicado no ano que vem, para a corrida eleitoral ao governo da Bahia. Oriundo do movimento sindical da década de 70, Wagner foi governador por oito anos (2006-2014) e tentará substituir Rui Costa (PT), que o sucedeu em 1º de Janeiro de 2015.

No Rio Grande do Norte, a atual governadora Fátima Bezerra concorrerá a reeleição e não terá muitos obstáculos no pleito, devendo inclusive ser reeleita no primeiro turno.

No Maranhão, o partido que andava cabisbaixo, deu uma envergada política e lançará o procurador federal licenciado, professor da UFMA e atual secretário de educação estadual, Felipe Camarão, que conta com o prestígio do governador Flávio Dino, que saiu do PC do B e migrou ao PSB – a articulação da campanha de Lula no Maranhão e outros estados terá a tutela de Dino, que almeja ser vice-presidente do Brasil, na chapa do petista.

O ex-presidente Lula, também tem sinalizado para a Executiva Nacional do PT que o partido aceita abrir mão de candidaturas aos governos estaduais para facilitar a composição de alianças com outras siglas na eleição presidencial de 2022. A articulação do PT é garantir apoio e palanque para manter candidaturas próprias em estados que o PT já governa – como Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte.

Rio e São Paulo

Dois estados em que o PT tende a abrir mão da disputa pelo governo são o Rio de Janeiro e São Paulo. No Rio, Lula pretende apoiar o deputado Marcelo Freixo, que deixou o PSOL e se filiou ao PSB,  esta aliança, deve ser composta pelo PSB, MDB, PSD e o próprio PSOL. Nesta articulação, Freixo conta com o apoio do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e do prefeito do Rio, Eduardo Paes, que recentemente deixou o DEM para se filiar ao PSD.

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