Pelo 4º ano consecutivo, Braide engana a Câmara de São Luís com orçamento fictício

Gestão do prefeito Eduardo Braide arrecada demais e não executa orçamento obrigatório, o que pode acarretar no pedido de afastamento por improbidade administrativa e crime de responsabilidade

A Câmara Municipal de São Luís aprecia na manhã desta segunda-feira (3), de fevereiro a mensagem do prefeito Eduardo Braide (PSD), que dispõe sobre a Lei Orçamentária Anual – LOA, para o exercício deste ano (2025). Esta é a quarta vez consecutiva, que o prefeito engana a Casa Legislativa, com um orçamento subestimado, ou seja, encaminha uma peça fictícia com valores de arrecadação inferiores do que realmente é arrecadado com impostos, taxas, multas e demais receitas na Capital. Esta prática maquiavélica orquestrada por parte de gestores públicos é um golpe que merece atenção e crítica, especialmente quando afeta diretamente a qualidade dos serviços prestados à população. No caso do prefeito Eduardo Braide, a possível subestimação de recursos pode refletir uma gestão que não prioriza o planejamento transparente e eficiente, essencial para o desenvolvimento urbano e social – as primierias chuvas deste ano provam o que o Site Observatório, mais uma vez denuncia.

Quando um prefeito subestima o orçamento, isso pode levar a cortes em áreas fundamentais como saúde, educação, infraestrutura, assistência social e meio ambiente. Essa prática pode ser interpretada como uma tentativa de maquiar a realidade financeira do município, criando uma falsa impressão de equilíbrio fiscal enquanto serviços essenciais sofrem com a falta de investimentos. Além disso, a subestimação pode indicar uma falta de visão estratégica, já que impede a execução de projetos de longo prazo que demandam recursos robustos e bem planejados, o que falta de fato, à gestão Braide.

Outro ponto crítico é a falta de transparência. A população tem o direito de conhecer as reais condições financeiras do município e de participar ativamente do processo de planejamento orçamentário. Subestimar o orçamento pode ser visto como uma forma de evitar o escrutínio público, dificultando o controle social e a fiscalização por parte dos cidadãos e dos órgãos competentes.

Pelo quarto ano consecutivo, o Site Observatório, prova com documentos, que a subestimação de orçamento por parte do prefeito Eduardo Braide, representa uma falha grave em sua gestão, que precisa ser debatida e discutida pela Câmara Municipal, que outorga essa maquiagem, pelo Ministério Público e pelo próprio Tribunal de contas, estes dois devem ficar de olhos abertos, sobretudo com as contas do atual gestor, que devem ser apreciadas ainda neste ano de 2025.  É essencial que os gestores públicos priorizem a transparência, o planejamento realista e o compromisso com as demandas da população, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e em benefício de todos. A crítica a essa prática não é apenas uma questão técnica, mas um chamado ao fortalecimento da democracia e da responsabilidade fiscal. Veja abaixo, os gráficos, extraídos do próprio Tribunal de Contas do Estado, que comprova a SUBESTIMAÇÃO das receitas.

Em 2022, a gestão Braide mandou uma LOA de R$ 3,6 MILhÕES, mas arrecadou R$ 4,5 Milhões. Foram R$ 900 MILHÕES a mais
Já em 2023, a gestão Braide mandou uma LOA de R$ 4,3 Milhões, mas arrecadou R$ 5 Milhões e 127 mil. Foram R$ 795 MILHÕES a mais

EM TEMPO: por incrível que pareça, a peça fictícia enviada pelo prefeito Eduardo Braide, para este ano de 2025 é de apenas R$ 5.498.365.051,48 (Cinco Bilhões e Quatrocentos e Noventa e Oito Milhões de Reais); 

E MAIS: só para modelo de comparação, no ano passado (2024), a gestão Braide arrecadou R$ 5 Bilhões e 617 Milhões de Reais. 

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Jadson Pires é o editor do Observatório da Blogosfera, onde se dedica à criação e edição de conteúdos relevantes e informativos, voltados para o público digital.

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