Novos indicadores apresentados pelo IBGE, avaliaram as condições de vida dos brasileiros nos 27 estados da Federação. Em todos eles, o Maranhão apresenta os piores resultados

O estado do Maranhão, sob o comando do governador Flávio Dino (PSB) é o estado com a MAIOR PERDA de qualidade de vida e o PIOR em desempenho socioeconômico do Brasil. É o que apontam novos indicadores apresentados na última sexta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é mais um estudo que aponta a desgraça na qual o estado se encontra, antes, o próprio instituto já havia apresentado que o Maranhão é, dentre as 27 unidades da Federação, o que tem maior número de Pobres, Miseráveis e em Extrema Pobreza.
Neste novo levantamento, o IBGE apresentou pela primeira vez um índice multidimensional para a perda de qualidade de vida (IPQV), além de um segundo índice que mede o desempenho socioeconômico (IDS), em ambos, o Maranhão, com (0,260) é o pior com larga vantagem sobre o penúltimo colocado, que o estado do Pará, com (0,244).
Estes novos indicadores seguem recomendações das Nações Unidas e utiliza uma série de variáveis da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018. Os valores do IPQV vão de 0 a 1, sendo que, quanto mais perto de zero, menor a perda.
O Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) no Brasil era de 0,158 entre 2017 e 2018. Na área rural (IPQV de 0,246), a perda era 1,5 vez maior do que a média nacional e 1,7 vez maior que na área urbana (IPQV de 0,143). Cerca de 15% dos brasileiros viviam em área rural e essa parcela da população contribuiu com quase um quarto do valor do IPQV Brasil.
As regiões Sul (0,115) e Sudeste (0,127) tiveram um IPQV melhor que o nacional. Já Norte (0,225) e Nordeste (0,209) mostraram índices piores.
Veja abaixo, o quadro com todos os índices dos 27 estados da Federação
Maranhão (4,897) e Pará (5,099), mesmo com a utilização da segunda medida da RDFPC, tiveram os menores resultados. O gráfico a seguir apresenta os valores do IDS de cada unidade da Federação em ordem crescente assim como o valor do IDS do Brasil. Pode-se observar que a adoção do ln(RDFPC) altera o ranqueamento das unidades da Federação, pois o IDS passa a dar menos importância para a renda. Por exemplo, o IDS de Santa Catarina ultrapassa o IDS do Rio Grande do Sul, indicando maior progresso socioeconômico em Santa Catarina, apesar de apresentar menor renda do que o estado vizinho.