Já estamos na 3ª onda da covid-19, afirma CONASS

Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde afirmou que estamos diante de uma 3ª onda no país

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, Carlos Lula afirmou nesta segunda-feira (21), que a contínua aceleração no número de casos da Covid-19 aponta que  estamos “diante de uma terceira onda” da pandemia no Brasil, segundo ele estamos começando a “escalada da montanha”. Esta declaração é gravíssima, uma vez que pesquisadores apontam que a terceira onda pode ser mais fatal, assim com a segunda foi pior do que a primeira.

Carlos Lula justifica que o número de casos ativos, diários, não diminuiu desde março. O avanço da vacinação ajudou a diminuir o número de óbitos em março e abril, contudo, agora está sendo registrado um aumento no número de mortes. Neste último fim de semana, 12 estados tiveram óbitos em alta.

O crescimento contínuo e aceleração no número de casos deixa claro que a gente já está diante de uma terceira onda — afirmou o presidente do CONASS ao O GLOBO.

O patamar da média móvel de óbitos voltou ficar acima de 2 mil. O país ultrapassou a marca de 500 mil mortes pela doença no último sábado, e ao longo dos últimos sete dias, o Brasil também foi o segundo país com mais mortos pelo coronavírus, atrás apenas da Índia.

Além disso, hoje é o primeiro dia de inverno no país. Com o início do período mais frio no Sul e no Sudeste, é esperado um aumento de casos de pacientes com problemas respiratórios.

A gente já vai ter um incremento também de problemas respiratórios que devem aumentar o número de casos. De modo que eu quero acreditar que, sim, a gente está subindo a montanha. Está começando a escalada da montanha da terceira onda — disse Lula.

O CONASS tem pontuado que é preciso acelerar a vacinação no país. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda que toda a população adulta brasileira deve estar vacinada com a primeira dose até setembro.

Dados do Ministério da Saúde mostram que até o momento cerca de 58,8 milhões de pessoas foram imunizadas com a primeira dose no país. Inicialmente, setembro era a previsão da pasta para que fosse concluída a vacinação dos grupos prioritários.

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