Filha matou pai, mãe e irmão porque não aceitavam homossexualidade

Disputa por dinheiro e homossexualidade teriam motivado o triplo homicídio

Família foi encontrada carbonizada em porta-malas de veículo

Foi decretada nesta quarta-feira (29), pela Justiça de São Bernardo do Campo, a prisão temporária por trinta dias, de Ana Flávia Gonçalves, de 24 anos, e também de sua companheira, Carina Ramos, 31 anos. Elas foram detidas quando se dirigiam para o escritório de um advogado. Ana é filha do casal e irmã do adolescente que foram encontrados carbonizados dentro de um carro em São Bernardo do Campo na madrugada de terça-feira (28). O casal é suspeito de envolvimento no crime.

A filha do casal morto já havia prestado depoimento e mencionou um possível envolvimento com agiotas. Na ocasião ela, de acordo com Polícia precisou ser medicada. A polícia, no entanto, já tinha como linha de investigação uma possível briga entre os familiares.

Ana Flávia Gonçalves (esquerda), de 24 anos, e sua companheira, Carina Ramos, 31 anos foram presas

O casal morto carbonizado foi identificado como Flaviana Gonçalves, o marido Romuyuki Gonçalves e o filho adolescente, Juan Gonçalves, de 16 anos.

Corpos no porta-malas

Moradores da região acionaram o Corpo de Bombeiros para avisar que um veículo estava pegando fogo na Estrada do Montanhão, próximo ao Rodoanel, na divisa entre São Bernardo do Campo e Santo André, na região do ABC paulista.

Ao apagarem as chamas, os oficiais encontraram no porta-malas do veículo, três corpos totalmente carbonizados.

A ocorrência foi registrada no 6º Distrito Policial de São Bernardo do Campo. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) Central onde foram realizados exames periciais para a identificação das vítimas. Depois, os restos mortais foram levados de volta ao IML do ABC para serem liberados para velório e sepultamento.

Apartamento revirado e manchas de sangue

O irmão de Flaviana Menezes, uma das vítimas que foram encontradas carbonizadas, disse que o apartamento da família estava revirado e havia manchas de sangue em vários cômodos e também na escada.

Tanto a mãe de Flaviana quanto a de Romuyuki, também foram ouvidas na delegacia. Já um primo de Flaviana, disse que quem praticou o crime sabia exatamente o que estava fazendo e tinha informações de dinheiro.

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