Prefeito tem na cabeça fixa, não realizar acordo coletivo junto ao Tribunal Regional do Trabalho – TRT, para usar o cheque assinado pela Câmara Municipal
O prefeito Eduardo Salim Braide (PSD) desapareceu desde a última terça-feira (18), quando prometeu pagar corridas por meio de aplicativos de corridas a cerca de 700 mil passageiros do Sistema de Transporte de São Luís. Ocorre que essa medida, além de sangrar os cofres públicos está sendo vista por diversos especialistas e classe política como a proposta mais imbecil já feita por um gestor da Capital.
O Site Observatório realizou uma investigação na qual apontou que a gestão Braide tem aprovado na Lei Orçamentária Anual para este ano de 2025, no FUNDO ESPECIAL MUNICIPAL DE TRANSPORTES URBANOS o VALOR DE R$ 109.499.979,50 (Cento e Nove Milhões, Quatrocentos e Noventa e Nove Mil Reais), para subsidiar o Sistema de Transporte de São Luís. Este valor é R$ 20 Milhões a mais do que o valor pago no ano passado 2024.
O Site Observatório realizou uns cálculos junto a especialistas, que apontaram que a ideia mirabolante de Braide em pagar transporte por aplicativos a 700 mil usuários de transportes, dariam cerca de R$ 8.000.000,00 (Oito Milhões de Reais), por dia. Só para nível de comparação este valor é o que seria pago por mês para subsidiar todo o sistema de transporte coletivo durante o mês inteiro.
Ao invés de estar tentando resolver o problema do transporte coletivo da Capital, o prefeito e seu atual secretário de transportes foram vistos na manhã de hoje, às gargalhadas junto ao Chefe do Ministério Público do Maranhão, o procurador geral de justiça, Danilo Castro, num movimento totalmente inverso – segundo Braide, ele estavam discutindo sobre licitação do transporte público. Isso mesmo Licitação, coisa que o prefeito durante 4 (quatro) anos de gestão não se utilizou deste expediente.
O Ministério Público e o Tribunal de Contas precisam ficar muito atentos às movimentações do prefeito Eduardo Salim Braide, para que não haja um derrame de dinheiro público, sem medidas efetivas, uma vez que a Câmara Municipal de São Luís, órgão que deveria investigar e fiscalizar a administração municipal, induzida a erro, assinou um cheque em branco ao chefe do Executivo Municipal.
EM TEMPO: enquanto a população de São Luís vive uma espécie de “lock down”, Braide dá gargalhadas com o chefe do Ministério Público;
E MAIS: amanhã, quinta-feira, a população entrará para o quarto dia seguido de paralisação e o prefeito parece não estar “nem ai”, uma vez que rodadas de reuniões acontecem e ele não vai e nem manda alguém que tenha poder de decisão.
PRA FECHAR: se persistir nesta historinha de aplicativo de corridas, o prefeito deve sangrar os cofres públicos em mais de R$ 300 MILHÕES em apenas um mês.