Policial reformado teria o costume de contratar os serviços sexuais da travesti, mas costumava dar calote e acumulou uma dívida de R$ 600
Um cabo reformado da Polícia Militar do Distrito Federal, de 58 anos, foi preso em flagrante, na noite de ontem, terça-feira (12), por violação sexual mediante fraude, após fazer programa com uma travesti e dar um calote de R$ 600. O militar reformado foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) onde permaneceu preso, sem direto à fiança.
A travesti, de 34 anos, foi ao encontro do cliente, no Setor de Clubes Norte. A garota de programa teria o costume de atender o militar com frequência, mas ele já teria contraído uma dívida de cerca de R$ 600. A profissional do sexo, então, teria ido até ao local para receber o pagamento por todos os programas já feitos, mas o policial reformado afirmou que estava liso e não tinha o dinheiro para pagá-la, neste momento iniciou-se uma discussão e uma viatura da PM chegou ao local para resolver a questão. Questionada pelos policiais, a travesti de programa afirmou que havia feito o programa com o cabo aposentado mas que ele não havia quitado a dívida. Ao revistarem a bolsa da travesti, os PMs localizaram a quantia de R$ 74.
O cabo reformado confirmou aos policiais da guarnição que havia feito sexo com a travesti, mas alegou que teria pago cerca de R$ 100 a ela, além de “quantias picadas” em outras ocasiões. Os policiais conversaram com o militar para tentar resolver a questão e pagar o cachê da garota de programa.
Como o policial aposentado não tinha o valor, foi levado para delegacia e autuado em flagrante por violação sexual mediante fraude. A Polícia Civil entendeu que o cabo aposentado sabia que não teria o dinheiro para pagar pelos serviços sexuais.
EM TEMPO: como o suspeito é militar foi levado pela PM para a Papudinha, onde funciona a carceragem supervisionada pela corporação.