Bomba!!! Ministro maranhense deve ser a primeira baixa do Governo Lula

Ministro maranhense deve ser a primeira baixa no Governo Lula

Acaba de surgir mais uma bomba em relação ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), que após episodio do orçamento secreto, em que teria utilizado dinheiro público para beneficiar uma de suas fazendas no interior do Maranhão, agora chegou a vez de pipocar que o ministro apresentou à Justiça Eleitoral durante a campanha eleitoral do ano passado, quando concorria a uma cadeira de deputado federal, informações falsas para justificar uso de dinheiro público 23 supostas viagens de helicóptero.

A nova acusação contra Juscelino Filho é que ele teria apresentado dados falsos à Justiça para justificar gasto de R$ 385 MIL do fundo eleitoral com supostas viagens de helicóptero.

Segundo investigações, de O Estadão, o “dinheiro do Fundão” foi utilizado para custear viagens de três “cabos eleitorais” do então deputado.

Ao prestar contas, Juscelino informou que todos os voos foram feitos por ‘três cabos eleitorais’. O Estadão identificou, porém, que os nomes apresentados por ele são de um casal e de uma filha de dez anos, que moram em São Paulo. “A família disse não conhecer o político”.

A lista fantasma de passageiros foi utilizada para justificar os gastos. Foram citados por Juscelino Filho como “cabos eleitorais”, os empresários Daniel Pinheiro de Andrade e Ângela Camargo Alonso. O casal é de São Paulo, atua no ramo de decoração e nega ter tido relação com a campanha do então deputado.

Andrade afirmou já ter viajado pela Rotorfly Táxi Aéreo – empresa utilizada por Juscelino Filho -, mas para fazer viagens entre São Paulo e Campos do Jordão. “Não tenho nada a ver com o Maranhão. Provavelmente, usaram meu nome e puseram na comprovação de despesas. Eles pegaram a lista de passageiros do voo que eu voei e replicaram”.

Os documentos sobre a contratação da Rotorfly Táxi Aéreo, que listam os nomes dos passageiros, foram enviados à Justiça Eleitoral, por Juscelino Filho, num formulário fora do padrão, com rasuras e misturando informações digitadas e escritas a mão. Os planos de voo indicam registros de sobrevoo em que as cidades de origem e destino são as mesmas. Uma das viagens dos três “cabos eleitorais” de Juscelino Filho teve como destino justamente a fazenda do ministro, em Vitorino Freire (MA).

Segundo a advogada Juliana Bertholdi, especialista em Direito Eleitoral, informações falsas na prestação de contas caracterizam falsidade ideológica eleitoral.

“O crime possui pena de reclusão de até cinco anos quando consideramos que, não raro, a inserção envolve potencial caixa 2. A depender da espécie de informação falsamente inserida (caso envolva informações que afetem a idoneidade da prestação de contas), pode-se considerar ainda consequências eleitorais, como perda de mandato”, ratificou a advogada.

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