BOMBA! Empreiteiro que acusou Braide de CORRUPTO, EXTORQUIDOR, DESONESTO e BANDIDO será ouvido em investigação do MP

Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa vai investigar contratos da gestão Eduardo Braide que somam quase Meio Bilhão de Reais

Gestão Braide pagou quase R$ 15 Milhões para Antônio Calisto

O Ministério Público do Maranhão, no âmbito da 36ª Promotoria de Justiça Especializada (5ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa) abriu uma investigação para apurar denúncias de irregularidades em contratos de R$ 425 MILHÕES, assinados pela gestão do prefeito Eduardo Salim Braide (PSD).

Várias denúncias apontaram possíveis irregularidades no Pregão Eletrônico n.º 141/2023 – SEMOSP, do secretário David Col Debella, envolvendo ausência de estudos técnicos dos serviços contratados e EXISTÊNCIA DE CONTRATOS VIGENTES COM O MESMO OBJETO. E é neste quesito, que entra em cena nas investigações do Ministério Público, o empreiteiro ANTÔNIO CALISTO VIEIRA NETO, proprietário da CONSTRUMASTER – Construções e Locações de Máquinas LTDA, que era detentor do então contrato com a gestão Braide, que pagou R$ 14.641.948,08 (Quatorze Milhões e Seiscentos e Quarenta e Um Mil Reais), antes da briga entre eles (veja os pagamentos abaixo).

O empreiteiro fez GRAVÍSSIMAS acusações de corrupção contra o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, e o secretário da SEMOSP, David Coldbella. Na época, logo após perder o contrato, Calisto acusou o prefeito Braide de CORRUPTO, MANIPULADOR, DESONESTO, BANDIDO e que o prefeito era para estar na CADEIA. Em relação a Col Debella, ele o classificou como FILHA DA PUTA, BANDIDO e MAL CARÁTER. As gravíssimas acusações foram publicadas em resposta pública a uma postagem do prefeito nas redes sociais – o prefeito Braide e Col Debella NUNCA PROCESSARAM e NUNCA esclareceram as GRAVÍSSIMAS acusações. Veja abaixo, o Print do Instagram, da página do prefeito, na qual Calisto publicou a mensagem.

No mesmo período desta confusão, o Site Observatório fazia várias denuncias sobre o “imbróglio” envolvendo Antônio Calisto, Eduardo Braide e David Col Debella, com supostos indícios de corrupção e favorecimento, que somente agora, o Ministério Público do Maranhão vai se debruçar nas denúncias.

O empresário Antônio Calisto, que publicou as acusações contra Braide e Col Debella, chegou a apagar a postagem no Instagram, mas foi tarde, a imprensa local já havia feito um “print”, o sumiço da postagem e o perfil do empresário sumiu após ele ter sido convocado para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava contratos firmados pela gestão Braide.

Na publicação, eternizada pelo print, Calisto, dono da empresa Construmaster afirmou: “Você (BRAIDE), juntamente com esse bandido e mau caráter David Coldebella, me EXTORQUIU até o dia que quiseram! Mesmo eu ganhando de forma lícita, você, em conluio com esse FDP que você chama de secretário, ‘tomaram’! Mas não tem problema… São Luís precisa saber o quanto você é corrupto.”

Em outra mensagem, ele dá a entender que tem informações ainda não divulgadas acerca do esquema que diz ocorrer: “Eduardo Braide, se a população de São Luís soubesse 1/3 dos teus esquemas (falo por mim, tá?), você não seria nem candidato! Estaria na cadeia!! Corrupto! Manipulador! Desonesto e bandido!!! Você e o seu secretário David Coldebella.”

EM TEMPO: pelo visto, o Ministério Público do Maranhão tem elementos contundentes para pedir uma acareação entre o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, o secretário David Col Debella e Antônio Calisto; 

E MAIS: o Site Observatório entrou em contato com pessoas muito próximas a Antônio Calisto, que afirmaram que, quando ele for chamado pelo Ministério Público ele vai entregar documentos e provas do que ele afirmou; 

PRA FECHAR: O Site Observatório, e Rádio Revoada articulam para obter entrevista exclusiva com Antônio Calisto – agora é apenas questão de tempo.

2 Comentários

  1. O prefeito de SLZ se não optasse de teimoso (ou sei lá o quê) pela contratação de suas obras rodoviárias por adesões a Atas altamente suspeitas, não estaria hoje em vias de ser encalacrado nos órgãos de controle.

    Acaso também tivesse pulverizado as dezenas de centenas de milhões com várias licitações convencionais dentro de Lei, com certeza as obras, se bem fiscalizadas, teriam saído muito mais baratas para o e
    Erário e com qualidade.

    No sul e sudeste do país, por exemplo, não se vê a proliferação de Atas para obras como no Maranhão, Piauí e Pará. Talvez por falta de atuação ou incompetência do MP nestes estados.

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Jadson Pires é o editor do Observatório da Blogosfera, onde se dedica à criação e edição de conteúdos relevantes e informativos, voltados para o público digital.

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