4.380 dias que mancham a Polícia Civil e a Justiça do Maranhão
O assassinato do jornalista e blogueiro, Aldenísio Décio Leite de Sá, (Décio Sá), completa 12 anos anos nesta terça-feira (23), e apenas dois bandidos foram condenadas pelo crime. Outras nove pessoas, entre mandantes e envolvidos no crime, nunca foram julgados. Somente o covarde assassino confesso, Jhonatan de Souza Silva e Marcos Bruno de Oliveira, responsável por dar fuga ao assassino em uma motocicleta logo após do homicídio, que ocorreu na Avenida Litorânea em 23 de Abril de 2012.
Passados 12 anos, até hoje não se sabe ao certo quem foi o mandante. Uns foram presos e soltos, prazos expirados, recursos e mais recursos até que o tempo passou. O empresário Gláucio apontado por Júnior Bolinha, como o contratante da execução, cumpriu prisão em regime domiciliar por conta de um outro processo envolvendo crimes de agiotagem, fraude à licitações e formação de quadrilha, conseguiu habeas corpus e nunca mais voltou para a cadeia.
O homem que teria agenciado e contratado o assassino covarde Jhonatan, conhecido como Raimundo Sales Chaves Júnior, vulgo “Júnior Bolinha”, puxou alguns meses de cadeia, foi solto e já “toca negócios”, pela cidade.
Após investigação mambembe da Polícia do Maranhão, a sorte para encontrar o assassino, só se deu por causa que o próprio assassino de Décio Sá, após se esconder no estado do Pará, retornou para matar o próprio agenciador da morte de Décio, o Júnior Bolinha, que deu sorte da polícia prender, por acaso, o assassino de aluguel.
São 12 anos sem respostas concretas para um crime covarde que abalou a sociedade maranhense e até hoje, passados exatos 4.380 dias, que marcam uma mancha vermelha suja de sangue, de uma investigação falida e de uma IMPUNIDADE SEM PRECEDENTES!!!
