Partidos se movimentam para indicar candidatos a vice-prefeitos de São Luís

Esta semana, o governador Carlos Brandão (PSB), recebeu representantes do PT para falar sobre a vaga de vice na chapa do pré-candidato a prefeito de São Luís, Duarte Júnior (PSB). Dois nomes dos quadros petistas chegaram ao socialista: Creusamar de Pinho e Isabelle Passinho.
As duas são vistas como candidatas fortes por representar parte dos segmentos da sociedade. Este foi o argumento usado tanto pelo vice-governador, Felipe Camarão, quanto por Francimar Melo, presidente estadual do PT.
Passinho representa tanto as mulheres como as pessoas com deficiência. Ela é mais ligada a Duarte Júnior desde quando ainda estava no PV, partido – por sinal – que havia sinalizado a possibilidade de indicá-la vice no diálogo interno da federação (PT, PCdoB e PV).
Creusamar de Pinho representa a mulher, o povo quilombola e também a pessoa com deficiência. A seu favor, entretanto, dentro do PT ela tem maioria por ser histórica do partido. Isabelle Passinho se filiou recentemente e os petistas não costumam dar lugar na fila para quem está chegando.
O fato é que o PT quis se adiantar em relação aos outros partidos que ensaiam esta possibilidade de indicar o nome do vice de Duarte a exemplo do PP e até do União Brasil (apesar destes partidos ainda não terem declarado apoio ao socialista).
Se o PT já inicia este movimento em São Luís, outros partidos como MDB e Republicanos ainda aguardam conversas com o prefeito Eduardo Braide (PSD). As duas legendas aliadas já tem nomes. O Republicanos apresentou duas possibilidades de candidato a vice e o MDB, “vários bons nomes” como disse à coluna o deputado Hildo Rocha, que é da linha de frente da sigla.
Se realmente a vaga de vice ficar com um indicado de seus aliados, Eduardo Braide poderá sofrer maior pressão do MDB, cuja direção nacional quer o espaço até porque rachou o partido em São Luís empurrando “garganta abaixo” o apoio ao prefeito da capital.
Também já tem possibilidades de nome para vice, o deputado estadual Yglesio Moyses (PRTB). Ele deve ser chapa pura e dois nomes estão no horizonte para ser companheiro de chapa: coronel Pereira, antigo comandante da Polícia Militar na gestão de Flávio Dino, e Renan Damasceno, filho da deputada Mical Damasceno.
Ainda estão sem nomes para companheiro de chapa os pré-candidatos Wellington do Curso (NOVO), Saulo Arcangeli (PSTU), Fábio Câmara (PDT) e Flávia Alves (Solidariedade). Tanto Wellington quanto Arcangeli disseram à coluna, que somente próximo às convenções partidárias estas definições ocorrerão.
Com informações de Estado Maior