Brenda Carvalho, ex-candidata a vereadora em São Luís, que recebeu R$ 300 mil e obteve apenas 18 votos registrou Boletim de Ocorrência, após ameaçar contar tudo o que sabe e vazar informações sobre fundos partidários e irregularidades no partido PODEMOS
Brenda Carvalho, ex-candidata a vereadora em São Luís, pelo Partido PODEMOS denunciou à Polícia Federal, no dia 14 de novembro de 2024, ameaças que teriam origem na recusa de assinar documentos ligados à movimentação de recursos do Fundo Eleitoral pelo Partido. As ameaças incluem mensagens intimidatórias e ações suspeitas em frente à sua loja.
Ex-candidata a vereadora em São Luís pelo Partido Podemos, Brenda recebeu R$ 300.000,00 (Trezentos Mil Reais), do Fundo Eleitoral em 2024, mas obteve apenas 18 votos. A discrepância entre o valor recebido e o desempenho nas urnas levantou questionamentos sobre a sua candidatura.
Brenda e chapa completa do PODEMOS estão sendo alvo de uma enxurrada de denúncias no Tribunal Regional Eleitoral – TRE, Ministério Público Eleitoral, Polícia Federal e Ministério Público, por abuso de poder e fraude à cota de gênero.
Brenda conta, que a sua candidatura em 2024 era apenas para cumprir a cota de 30% de mulheres candidatas, sem realizar uma campanha efetiva. Tanto é que Brenda estava curtindo férias no Rio de Janeiro e a campanha eleitoral em São Luís estava pegando fogo. A chapa do Podemos apresentou outros casos incomuns, como o de Márcio Coletivo Tupan, que não recebeu votos e declarou nenhuma despesa, levantando suspeitas sobre a utilização dos recursos partidários.
AMEAÇAS E REGISTRO POLICIAL
A reportagem teve acesso a um boletim de ocorrência registrado no dia 14 de novembro de 2024 por Brenda Carvalho. Nele, ela ralatou ameaças recebidas por mensagens de texto. Segundo Brenda, as mensagens mencionavam “providências” em relação ao vazamento de informações sobre fundos partidários do Podemos. As ameaças supostamente envolvem José Wilson de Macedo, avô do presidente municipal do partido, Fábio Henrique Dias de Macedo Filho, com quem Brenda tinha contato até ser bloqueada nas redes sociais.
A ex-candidata afirmou ter se recusado a assinar documentos relacionados à movimentação de fundos partidários recebidos durante a campanha. Além disso, relatou a presença constante de carros com vidros escuros estacionados em frente à sua loja, localizada no bairro Araçagi, em São José de Ribamar, o que intensificou o medo. Também informou que sua sogra recebeu uma ligação de um número desconhecido perguntando por ela, aumentando suas suspeitas.
A reportagem atestou a veracidade do documento e entrou em contato com Brenda. Aparentemente nervosa com a informação, ele alegou desconhecer o boletim e desligou o telefone.
Com informações do Imirante e complementos do Site Observatório