Antes da derrota na FAMEM, Brandão já havia sido derrotado na disputa à prefeitura de São Luís e para a Mesa Diretora da Câmara da Capital
Pré-candidato à sucessão do governador Flávio Dino (PC do B), e líder disparado nas intenções de votos para eleição do ano que vem (2022), o senador Weverton (PDT), vai deitando e rolando em cima dos potenciais adversários. Apenas contra o atual vice-governador, Carlos Brandão (Republicanos), ele já impôs três derrotas nas “preparatórias” ao pleito de 2022.
Sentado na cadeira de governador, Brandão obteve a sua pior derrota, quando o grupo do senador, encabeçado por Erlânio Xavier foi reeleito para comandar a Federação dos Municípios do Maranhão – FAMEM, por mais dois anos. Apoiado por Brandão, o prefeito de Caxias, Fábio Gentil perdeu a disputa e saiu de cabeça baixa, sem falar com ninguém, na sede da entidade. Com aval do governador Flávio Dino (PC do B), Brandão assumiu o Governo do Estado no dia (5) de janeiro e desde então começou as tratativas com os prefeitos maranhenses – o resultado não deu outro, derrota!
Após sair derrotado na eleição da Famem, Brandão já acumulava outras duas derrotas, em apenas dois meses, para Weverton. A primeira foi no segundo turno da eleição de São Luís, quando Brandão apostava junto com “staff” do governo do estado, as fichas em Duarte Júnior (Republicanos). Weverton Rocha conduziu seu grupo político para apoiar Eduardo Braide (Podemos), que foi eleito prefeito da capital. A outra derrota de Brandão ocorreu na disputa pelo comando da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís. Weverton apoiou o vereador Osmar Filho (PDT), reeleito presidente da Casa. Brandão não conseguiu sequer viabilizar uma candidatura na Casa Legislativa de São Luís.
Tontura…
Parece que após as derrotas, o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão ficou tonto, e começou a anunciar nas redes sociais a prontidão do governo do Maranhão para atender pacientes de Manaus, que vieram a São Luís para tratamento contra a Covid-19. Ocorre que a articulação foi toda feita pelo Governo Federal, onde os pacientes se internaram no Hospital Universitário da UFMA, onde 40 leitos foram reservados tudo com articulação do governo federal.