Empresários não pagaram os salários dos trabalhadores e o prefeito de São Luís, Eduardo Braide descumpriu decisão judicial que obriga a pagar subsídio para complementar vencimentos dos rodoviários

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) notificou, na última sexta-feira (5), os empresários sobre recorrentes atrasos no pagamento de salários e benefícios, o que resultou, no mês passado, em paralisações parciais e ameaças de greve geral em São Luís. A categoria deu um prazo de 72 horas, para a regularização dos pagamentos.
Os trabalhadores reivindicam
- Atrasos Salariais: O sindicato denuncia que várias empresas não estão honrando os pagamentos de salários, tickets e rescisões de trabalhadores demitidos.
- Ameaça de Greve Geral: Diante do descumprimento das cláusulas econômicas da Convenção Coletiva de Trabalho, o sindicato informou que uma greve geral do transporte público poderia ser iniciada caso a situação não fosse resolvida.
- Paralisações Pontuais: Paralisações em empresas específicas, como a 1001 e Expresso Marina, já ocorreram, afetando diversos bairros da capital maranhense.
- Negociações e Justiça: O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) tem argumentado dificuldades financeiras, mas a Justiça do Trabalho determinou que os pagamentos fossem feitos, inclusive com a possibilidade de pagamento direto do subsídio municipal ao sindicato dos trabalhadores para quitar as dívidas.
- Descumprimento de Acordos e Decisão Judicial: A gestão do prefeito Eduardo Braide, além de descumprir um Acordo assinado, em que se comprometeu a pagar subsídio para complementar salários dos trabalhadores rodoviários, agora descumpre também Decisão do Desembargador do TRT, Luiz Cosmo, que obrigou o Município a pagar o subsídio.
- Greve Geral nas próximas horas em São Luís: Na notificação encaminhada aos órgãos, o Sindicato dos Rodoviários, pontuou que sem o pagamento dos salários, não tem como manter os trabalhadores exercendo suas atividades e que o Sistema deve paralisar as atividades em 72 horas, a contar da última sexta-feira (5).




