O Site Observatório fez um levantamento nas contas da Prefeitura de São Luís e apontou que a gestão Braide descumpriu acordo do Tribunal Regional do Trabalho – TRT, referente ao pagamento dos salários e tíquete alimentação do rodoviários
A gestão do prefeito Eduardo Salim Braide (PSD), além de não resolver o problema da Convenção Coletiva de 2025, junto ao Tribunal Regional do Trabalho – TRT, resolveu agora a DESCUMPRIR a decisão do próprio tribunal, lavrada em ata, no dia 8 de fevereiro deste ano, quando explodiu mais mais um grave greve do Sistema de Transporte Coletivo da Capital. No acordo, a gestão Braide se comprometeu a pagar os subsídios, desde que estes recursos fossem aplicados ao pagamento dos salários e tíquete alimentação do rodoviários. Veja abaixo, o documento com o Acordo junto ao TRT!
ACORDO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
Mesmo após acordado e assinado no TRT, que os valores pagos pelo subsídio seriam exclusivamente para honrar com a folha de pagamento dos rodoviários, o prefeito Eduardo Braide obrigou, nos últimos meses, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes – SMTT, a editar duas portarias que mudariam o sistema de transporte da Região Metropolitana de São Luís. A ideia de Braide era que, quem vem de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa não poderia mais fazer integração no Terminal da Cohab/Cohatrac, e ainda teria que pagar duas passagens e usar outro cartão de transporte, deste modo, a base de cálculo do valor pago do subsídio seria diferente. Mas o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, SUSPENDEU as portarias e evitou que a medida entrasse em vigor. A decisão, ainda em vigor, protege milhares de passageiros que dependem do transporte coletivo todos os dias para chegar ao trabalho ou à escola.
A ideia do prefeito Eduardo Braide é criar um “Consórcio Operacional” para cuidar do sistema urbano de São Luís, separado do sistema semiurbano, que atende as outras cidades da Ilha. Hoje, o transporte é gerenciado pela Prefeitura, SET e Consórcios que fazem a integração entre os quatro municípios, garantindo o direito de rodar pagando uma só passagem.
EM TEMPO: o Sistema já dá claros sinais de COLAPSO, e se a mudança tivesse sido mantida, seria pior ainda, deixando os usuários da Grande Ilha com mais gastos e menos integração;
E MAIS: por enquanto, com a decisão da Justiça, tudo continua como está — e os passageiros seguem podendo fazer a integração normalmente;
PRA FECHAR: mas com o descumprimento do Acordo do TRT e a suspensão do pagamento do subsídio para pagamento dos salários dos rodoviários, uma Greve é iminente…
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