Enquanto a gestão municipal ignora suas obrigações básicas, a população de Raposa sofre com a falta de infraestrutura, saneamento, educação e saúde. Este é um retrato de um abandono institucional que beira o crime

RAPOSA (MA) – Se o desenvolvimento de uma cidade fosse medido pelo bem-estar de seus cidadãos, a Raposa estaria à beira do colapso. A gestão do prefeito Eudes Barros (PL) tem se notabilizado não por obras ou avanços, mas por um desolador cenário de abandono que atinge todas as esferas essenciais da vida pública. O que se vê nas ruas, nos postos de saúde e nas escolas é a materialização de uma administração omissa, que parece ter virado as costas para o povo que jurou servir.
O acesso à água tratada e à coleta de esgoto, direitos fundamentais garantidos pela Constituição, são artigos de luxo em muitos bairros de Raposa. Canais abertos de esgoto correm a céu aberto, transformando-se em focos de doenças e em verdadeiras armadilhas sanitárias durante o período chuvoso. O cheiro nauseabundo é o perfume da negligência, e a promessa de saneamento básico parece uma piada de mau gosto para famílias que há anos convivem com este flagelo. Onde está o investimento? Onde está o planejamento? A gestão Eudes Barros não responde.
Os postos de saúde, quando abertos, funcionam com falta crônica de medicamentos e profissionais sobrecarregados. A população é obrigada a madrugar em filas intermináveis na esperança de conseguir uma consulta, muitas vezes sendo mandada de volta para casa sem atendimento. Casos mais complexos, que dependem de encaminhamento, se perdem na burocracia ou na falta de leitos. A saúde pública em Raposa não está doente; está em estado terminal, e a culpa é de quem deveria ser seu principal guardião.
As escolas municipais refletem o descaso do poder público. Salas de aula superlotadas, infraestrutura precária com goteiras e ventiladores quebrados, e a constante falta de material didático são a realidade. Professores, verdadeiros heróis anônimos, lutam contra condições adversas para lecionar. O que se ensina às crianças de Raposa com esse exemplo? Que seus estudos, seu futuro, não são uma prioridade para a gestão Eudes Barros. Estamos formando uma geração à sombra da desvalorização e do descaso.
Infraestrutura: A Cidade que Parou no Tempo
As ruas esburacadas e mal iluminadas são um convite a acidentes e à insegurança. A falta de manutenção e de investimento em obras públicas deixa claro que a cidade parou no tempo. Bairros inteiros ficam intrafegáveis com as chuvas, isolando moradores. A infraestrutura urbana, base para qualquer desenvolvimento, é tratada com total irrelevância pela atual administração. Veja abaixo, imagens da situação de ruas no Centro da Cidade.




A Voz do Povo e o Silêncio da Gestão Eudes
Enquanto o prefeito Eudes Barros se mantém inacessível, trancado em seu gabinete, como foi até comprovado em recente reportagem da TV Mirante, a população grita por socorro. As reclamações se multiplicam nas redes sociais, nas associações de bairro e nos bate-papos informais. O sentimento geral é de que se vive sob um governo surdo e mudo, alheio ao caos que ele próprio ajuda a perpetuar.
EM TEMPO: este não é um mero relato de problemas; é uma denúncia. Uma denúncia contra a gestão que falhou em sua missão mais básica: cuidar das pessoas;
E MAIS: o Ministério Público e o Tribunal de Contas precisam enchergar o que vemn acontecendo na gestão Eudes Barros. A Raposa merece mais. Merece uma administração que trate a saúde, a educação, o saneamento e a infraestrutura como pilares inegociáveis de uma sociedade digna;
PRA FECHAR: até lá, o prefeito Eudes Barros seguirá sendo lembrado não pelo que fez, mas pelo que deixou de fazer: governar para todos.